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A questão social central, quando analisamos o trabalho por meio de plataformas digitais, repousa justamente no tipo de sociedade em que queremos viver.
Francielle Silva de Oliveira Flores e Valdete Souto Severo (p. 34)
A possibilidade de que o resultado do emprego das nanotecnologias possa trazer riscos à saúde e prejuízos ao meio ambiente, em lugar de beneficiar a humanidade com a solução para inúmeros problemas, precisa ser o foco de atenção, especialmente no atual contexto de consecutivas tentativas de ataques aos direitos já assegurados aos trabalhadores.
Patrícia Santos Martins (p. 147)
A gestão gamificada do trabalho não é um jogo de sorte ou azar. O algoritmo não é aleatório, neutro ou etéreo. Trata-se de um jogo com regras pré determinadas, definidas de forma unilateral pelas empresas-plataformas tendo como objetivo estimular os(as) trabalhadores(as) a produzirem e ficarem disponíveis para o trabalho, o máximo de tempo. Um jogo de cartas marcadas para o capitalista vencer e o trabalhador perder.
Viviane Vidigal (p. 233)
✅Uberização do Trabalho
✅Plataformas Digitais
✅Nanotecnologias
✅Metadados
✅Algoritmos
✅LGPD
✅Desconexão
✅Gamificação
✅Geolocalização
✅provas digitais
Qual foi a alquimia mais recente do capitalismo, nestes tempos de novos moinhos satânicos (Karl Polanyi) onde quase tudo tende a ser digitalizado, impulsionado pela inteligência artificial, pelas tecnologias da informação e comunicação (TIC), tudo controlado e calibrado pelo desmedido capital financeiro, que só sonha com aquilo:
O mister de fazer dinheiro gerar mais dinheiro!
Metabolismo que, em vez de beneficiar o trabalho humano, só o infelicita e degrada, convertendo o capitalismo de plataforma em uma variante ressuscitada da protoforma do capitalismo, lá do início da Revolução Industrial, onde sequer existia legislação protetora do trabalho.
Que vem desfigurando ainda mais o trabalho que, de atividade vital foi transfigurado em um não-valor, para obliterar seu sentido essencial, o de gerar mais-valor?
A leitura deste livro, organizado por Viviane Vidigal e Oscar Krost, com uma ampla gama de autoras e autores estudiosos, se insere na linhagem crítica que nos ajuda a compreender melhor alguns dos tantos vilipêndios do trabalho, que não param de se intensificar.
O título deste livro é uma pergunta (?), que nos leva a inúmeras indagações e reflexões. A tecnologia trará o fim do trabalho? Ou a sua intensificação, superexploração e invisibilidade? Qual o papel do Direito e de nós, que o operamos, nisso tudo?
Vivemos na Era de Aquário, em que inovações inacreditáveis são partes integrantes da vida diária. Tudo que vemos neste mundo é apenas um reflexo de algo além das aparências exteriores. A humanidade é a ponte entre as realidades física e espiritual. E os obstáculos nos oportunizam escolher de maneira diferente (Rav Berg).
Se a tecnologia é um servo útil, mas um mestre perigoso (Christian Lous Lange), a escolha é da humanidade em torná-la instrumento de dignificação ou de espoliação do ser humano. E essa eleição é crucial no momento presente de crises sanitária e climática e aumento exponencial das desigualdades, em suas diversas dimensões e intersecções.
Este livro coletivo, orquestrado com maestria por Viviane Vidigal e Oscar Krost, é o terceiro volume da Coleção Direito, Tecnologia e Trabalho, da Editora Mizuno. Os seus capítulos e prefácio são escritos por grandes pesquisadoras e pesquisadores dos temas propostos. Degustem-no, caros leitores e leitoras, pois é um privilégio tê-lo em mãos
Lorena Porto
✅Automação
✅Plataformas Digitais
✅Provas Digitais
✅LGPD
✅Metaverso
✅Nômades digitais
✅Online dispute resolution
✅redes sociais
✅Gamificação
✅Subordinação digital
A trama do conhecimento foi produzida ao me conectar efetivamente com a vida concreta dos sujeitos sociais, por influência de György Lukács quando disse que toda ciência brota da vida e na vida. Inclusive a Ciência do Direito, por não entendê-la e reduzi-la a uma sopa de letrinhas e números, estruturada em artigos, parágrafos, alíneas e incisos, conhecida como CLT.
Nos meus parágrafos, nas 300 páginas, lerá a história de pessoas – com nomes fictícios para protegê-las, por ética em pesquisa. Nomes inventados, pessoas reais. As quais não poderia jamais chamar de “entrevistado 0”, “entrevistado 1”, como números do sistema binário a serem lidos por uma máquina ou como quer se fazer no capitalismo de plataforma: ou o/a trabalhador/a é “1” ou o/a trabalhador/a é “0”. A classe-que-vive-do-trabalho não é composta por um conjunto de números, são pessoas que têm raça e gênero, além de luta, memória e história.
Como o/a motorista que pelo espelho retrovisor vislumbra a paisagem que se descortina atrás dele/a, ao mesmo tempo em que avista o horizonte que está à sua frente, atravessaremos uma nuvem de discursos críticos. Esta é uma outra (que não a de Chico de Oliveira) passagem na neblina que enevoa as análises de um fenômeno multifacetado.
✅Uberização do trabalho
✅Subordinação digital
✅Máscaras de vínculo
✅Digitalização do trabalho
✅Reestruturação produtiva
✅Neoliberalismo
✅Gamificação do trabalho
✅Controle digital
✅Retórica empreendedorista
✅Perícia Algorítmica
✅Questões de gênero
✅Necropolítica
Francielle Silva de Oliveira Flores, Valdete Souto Severo
Viviane Vidigal
Camila Miranda de Moraes, Fausto Siqueira Gaia
Gabriela Sepúlveda Sobrinho, Miguel de Santana Soares, Murilo Carvalho Sampaio Oliveira
José Eduardo de Resende Chaves Júnior
Viviane Vidigal
Manuel Martín Pino Estrada
Patrícia Santos Martins
Walter Beirith
Oscar Krost
Rodrigo Goldschmidt, Vivian Maria Caxambu Graminho
Viviane Vidigal
A PLASTICIDADE DA DEPENDÊNCIA COMO MEIO DE EXPANSÃO DA ABRANGÊNCIA DAS RELAÇÕES DE EMPREGO
UBERIZAÇÃO - DA PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO AO ABANDONO DOS ENTREGADORES EM TEMPOS DE PANDEMIA
O GERMINAL DE ZOLA E A UBERIZAÇÃO: UM MUSEU DE GRANDES NOVIDADES?
ESCRAVIDÃO CONTEMPORÂNEA E NOVAS TECNOLOGIAS: UMA APROXIMAÇÃO
TRABALHO VIA PLATAFORMAS DIGITAIS E CROWDWORK: CONHECER PARA REGULAR
CROWDWORK E FAZENDAS DE “BOTS HUMANOS”: OS PREJUÍZOS DA ECONOMIA DA ATENÇÃO
TELETRABALHO NO BRASIL E CONVENÇÃO Nº 177 DA OIT: A IGUALDADE AO ALCANCE DAS MÃOS
REFLEXÕES SOBRE AS POSSIBILIDADES DE USO DA GEOLOCALIZAÇÃO NO PROCESSO DO TRABALHO
A PROTEÇÃO DE DADOS NO CONTEXTO DO PANÓPTICO DIGITAL E A IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA DE CONFORMIDADE À LGPD PARA A PROTEÇÃO DO TRABALHADOR
O USO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA CONSECUÇÃO DE POLÍTICA PÚBLICA DE PROTEÇÃO SOCIAL AOS TRABALHADORES FORMAIS: O CASO DO BEM
INDÚSTRIA 4.0 – JUSTIÇA 4.0: PARA ONDE CAMINHA A HUMANIDADE?
METAVERSO E O SEQUESTRO DA VONTADE LIVRE E DISCERNIDA
O SEGUNDO GÊNERO DIGITAL
Viviane Vidigal | Maíra Morato Araújo Machado | Mariana Varejão
SUBORDINAÇÃO DIGITAL E SUBORDINAÇÃO NUVEM: UM CONCEITO E UMA METÁFORA
Viviane Vidigal
A SUBORDINAÇÃO IMERSIVA DO TRABALHADOR EM PLATAFORMAS DIGITAIS
Xerxes Gusmão
DE OLHOS BEM ABERTOS: A GESTÃO ALGORÍTMICA DO TRABALHO
Teresa Coelho Moreira
HORA DE ACORDAR DO PESADELO: “PLATAFORMAS DIGITAIS” NÃO SÃO PLATAFORMAS DIGITAIS
Vitor Filgueiras | Maurício Branco
O MUNDO ENCANTADO DO TRABALHO DE PLATAFORMA: DO FETICHE AO DESENCANTO
Nirsan Grillo Gomes Dambrós
DESVENDANDO TÊMIS: CONTRIBUIÇÃO DA ACADEMIA PARA UMA JURISPRUDÊNCIA QUE NÃO SE DEIXE MANIPULAR
Adriana Goulart de Sena Orsini | Ana Carolina Reis Paes Leme
A INVISIBILIDADE DOS TRABALHADORES PLATAFORMIZADOS DE MICROTAREFAS
Amanda Martins Rosa Andrade | Regiane Pereira Silva da Cunha | Roberta Silveira Zanetti
GOVERNANÇA GLOBAL SOBRE O TRABALHO POR APLICATIVOS E A PERTINÊNCIA DE UM ESTATUTO PARA O TRABALHADOR PLATAFORMIZADO NO BRASIL
Marcos Paulo da Silva Oliveira
TRABALHADOR NÔMADE DIGITAL: OS DIREITOS TRABALHISTAS DO TRABALHADOR NÔMADE DIGITAL À LUZ DO DIREITO INTERNACIONAL E NACIONAL
Carolina Santos
PODER DIRETIVO E REDES SOCIAIS: REFLEXÕES SOBRE PARÂMETROS E RESPONSABILIDADES
Oscar Krost
A PROTEÇÃO DE DADOS E A IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA DE CONFORMIDADE À LGPD: PROBLEMAS PRÁTICOS E POSSÍVEIS SOLUÇÕES
Larissa Matos | Fabrício Lima Silva
PROVA DE GEOLOCALIZAÇÃO: LIMITES FRENTE AOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
Mariana Cavarra Bortolon Varejão | Ana Paula Silva Campos Miskulin
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E EMPÍRICOS PARA A UTILIZAÇÃO DA ONLINE DISPUTE RESOLUTION NO PROCESSO DO TRABALHO
Carolina Marzola Hirata
O FUTURO DO EMPREGO NO BRASIL E A NECESSÁRIA REGULAMENTAÇÃO DA PROTEÇÃO EM FACE DA AUTOMAÇÃO
Platon Teixeira de Azevedo Neto
METAVERSO E RELAÇÕES DE TRABALHO: UM NOVO MUNDO?
Maria Beatriz Vieira da Silva Gubert | Gustavo Silveira Borges
QUEBRANDO A BANCA: GAMIFICAÇÃO COMO RESISTÊNCIA
Viviane Vidigal
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1
NA NEBLINA: NADA É UMA COISA SÓ
CAPÍTULO 2
TODO TEXTO TEM UM CONTEXTO: O IDEÁRIO NEOLIBERAL
Chancela estatal à uberização: reforma trabalhista
A flexibilização e a proteção
CAPÍTULO 3
ESPELHO RETROVISOR: DESCORTINANDO O PROCESSO DE DIGITALIZAÇÃO E A REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA
Do fordismo à acumulação flexível
CAPÍTULO 4
CAPITALISMO DE PLATAFORMA E A UBER PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO
Plataformização X Uberização
Uberização do trabalho
Economia de bico: visibilizando elementos centrais do mercado de trabalho brasileiro
A falácia da economia do compartilhamento
Capitalismo de plataforma
CAPÍTULO 5
UMA FALÁCIA: EU, “PARCEIRO” E A RETÓRICA DO EMPREENDEDORISMO
A tessitura dinâmica do conceito de empreendedorismo
A retórica do empreendedorismo no capitalismo de plataforma
A falácia do empreendedor
CAPÍTULO 6
DUAS FACETAS: AUTÔNOMO X SUBORDINADO
Autônomos
A fronteira da proteção do emprego
Subordinação como elemento central da relação empregatícia
A atual crise conceitual da subordinação no capitalismo de plataforma
CAPÍTULO 7
SUBORDINAÇÃO DIGITAL E SUBORDINAÇÃO NUVEM: UM CONCEITO E UMA METÁFORA
O controle digital
A “peça digital”
Elementos caracterizadores do controle digital
Facetas do poder empregatício reveladas
Subordinação Digital: o conceito
Subordinação Nuvem: a metáfora
CAPÍTULO 8
AS MÁSCARAS DE VÍNCULO
A aparente contradição
A propriedade dos meios de produção: o algoritmo, o aplicativo e a plataforma digital
O fetiche do aplicativo e da plataforma mascarando a empresa
A falácia da empresa de tecnologia
Neutralidade e Invisibilidade do Algoritmo
O que há dentro da sua caixa de pandora?
Além da máscara: Manipulação
Baile de Máscaras: o debate regulatório e a arte da distração
Sem as máscaras
CAPÍTULO 9
QUEBRANDO A BANCA: A GAMIFICAÇÃO DO TRABALHO
Start: o que é gamificação?
Gestão gamificada do trabalho
A imbricação da gamificação com o salário por peça
O novo e o velho na gestão gamificada do trabalho
Quebrando a banca
Regras do jogo
CAPÍTULO 10
TODO TEMPO É TEMPO DE TRABALHO
Da jornada de trabalho
Descanso Semanal Remunerado
Intervalo Intrajornada e Interjonada
Férias
Consequências da extensificação e intensificação da jornada
Deslocamentos
A (in)segurança
Em modo de espera: a condição de trabalho e a vida uberizada
CAPÍTULO 11
DE CLASSES À LUTA
A uberização é heterogênea
(I)mobilização coletiva e Novas formas de Resistência
CAPÍTULO 12
A CLASSE PLATAFORMIZADA TEM DOIS GÊNEROS
A divisão sexual do trabalho plataformizado
O algoritmo e o feminino
Mulher – Mulheres
A classe plataformizada tem dois gêneros
CAPÍTULO 13
CAPITALISMO VIRÓTICO
Necropolítica
Necropolítica neoliberal
CCONSIDERAÇÕES FINAIS
O ENCAIXE DAS PEÇAS
REFERÊNCIAS
Assunto | Trabalho e Processo do Trabalho |
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Idioma | Português |
Mês | Abril |
Ano | 2022 |
Marca | Editora Mizuno |
Tipo | Impresso |
Encadernação | Brochura |
Altura (cm) | 14 |
Largura (cm) | 21 |
Profundidade (cm) | 6 |
Peso (kg) | 1850 |
NCM | 49019900 |
no Boleto/Transferência
Nº de parcelas | Valor da parcela | Juros | Valor do Produto |
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